Doenças neuroendócrinas são patologias que englobam problemas no eixo hipotálamo-hipófise-glândula e que, consequentemente, se manifestam por alterações hormonais significativas. Essas alterações envolvem a infra ou a suprarregulação de hormônios pituitários, além de sintomas compressivos, a exemplo de cefaleia e de alteração do campo visual por acometimento do quiasma óptico.
Entre os distúrbios neuroendócrinos, estão as doenças da hipófise (glândula localizada no cérebro, produtora de hormônios controladores da produção de hormônios de muitas outras glândulas do corpo) e do hipotálamo (parte do cérebro que controla a hipófise).
A hipófise produz e secreta alguns hormônios que controlam o bom funcionamento da tireoide, dos ovários, testículos, glândulas suprarrenais e hormônios de crescimento. Os hormônios produzidos são: adrenocorticotrófico (ACTH), tireotrófico (TSH), gonadotróficos ou luteotrófico (LH), folículo-estimulante (FSH), prolactina (PRL) e de crescimento (GH).
Doença de Cushing, hiperprolactinemia, tumores hipofisários, hipogonadismo masculino e feminino, puberdade precoce e/ou atrasada, são algumas das alterações neuroendócrinas mais comuns.
Os sintomas mais comuns que podem indicar doenças endócrinas são:
– Confusão ou perda de consciência por breves momentos;
– Pressão arterial muito baixa;
– Cansaço;
– Sede em excesso;
– Frequência cardíaca muito lenta;
– Desidratação;
– Depressão;
– Ansiedade e irritabilidade;
– Alterações de humor;
– Dificuldades em respirar;
– Problemas oculares, como secura, irritação, pressão ou dor nos olhos;
– Fadiga severa ou fraqueza;
– Intensa e inexplicável dor de cabeça;
– Vômitos e enjoos;
– Diarreia/obstipação;
– Distúrbios do sono;
– Intolerância à temperatura;
– Ciclo menstrual irregular.
Se você apresenta algum sintoma, não deixe de agendar uma avaliação para diagnóstico e tratamento.